OS PERIGOS DE DIRIGIR COM O TANQUE NA RESERVA


É muito comum motoristas que procuram oficinas por problemas decorrentes de guiar o carro com o tanque na reserva. O “tanquinho” é um recurso para que o motorista possa chegar até o posto mais próximo, não uma regra para guiar seu carro.

Quando o carro já está usando o combustível do “tanquinho”, a gasolina evapora mais rápido, fazendo, assim, o ponteiro descer ainda mais. O que parecia ser economia vira consumo rápido de combustível. Sem contar que o motor pode aspirar os resíduos do combustível que ficam no fundo do tanque.

O combustível possui dois tipos de resíduos: os físicos, que são partículas de sujeira que se alojam no tanque devido ao manuseio inadequado do líquido; e os resíduos químicos, que são decorrentes de processos de oxidação natural do combustível.

Quando o combustível chega no “tanquinho”, os resíduos físicos ficam no fundo e podem ser sugados para dentro do motor e quando isso acontece o motorista precisa procurar uma oficina para limpar o tanque.

Os resíduos químicos são mais complicados de remover: ao descer o nível de combustível, pequenas gomas de resíduos químicos se formam na parede do tanque e, com o tempo, elas podem ser sugadas pelo sistema de alimentação do motor.

Resumindo, andar com o combustível na reserva, num curto prazo de tempo e quando for necessário, não tem problema algum, mas fazer disso um hábito pode custar uma conta bem alta na oficina mecânica, ficar no prego nas horas mais importantes. E se você estiver na reserva e o carro morrer, poderá levar 4 pontos na carteira e uma multa de 85 reais.