O ato de
dirigir, nos tempos atuais, é quase instintivo e tornou-se uma necessidade. Mas
para algumas pessoas, dirigir causa extremo pavor – de tirar o carro da
garagem, estacionar, subir ladeiras, atropelar alguém, bater o carro – e apresentam
taquicardia, suor, falta de ar, tremores. Mas o que ocorre com estas pessoas?
Por quê para alguns o ato de dirigir é tão comum e para outros é uma verdadeira
tortura?
O medo de
dirigir é um sentimento que pode surgir depois de situações traumáticas ou associado
a transtornos de ansiedade que provocam no condutor baixa autoestima,
limitações pessoais, dependência e dificuldade de superação. Segundo pesquisas,
a incidência de pessoas que procuram o atendimento relacionado ao medo de
dirigir se dá em maior proporção no grupo feminino e/ou pessoas que possuem um
elevado grau de perfeccionismo.
O que as
pessoas acometidas pelo medo de dirigir não sabem é que isso tem cura. O
primeiro passo é assumir o medo e a vontade de superá-lo, reconhecendo o
veículo como algo comum no cotidiano e um simples instrumento de auxílio
pessoal. As fobias relacionadas à direção podem ser tratadas através de
terapias especializadas que atuam sobre os aspectos emocionais e práticos, pelo
resgate da autoestima, redução da ansiedade, busca do autoconhecimento e
valorização das virtudes pessoais.


