Enquanto muitos motoristas têm o costume de tratar seus carros como um serviçal, o ideal seria pensar mais neles como um parceiro. Tratar o automóvel com carinho e atenção pode gerar muitos quilômetros extras e um consumo menor de combustível, melhorando o ar no meio ambiente e poupando alguns trocados ao motorista. No fim das contas, cuide bem do seu carro que ele cuidará bem de você. Para isso, conheça 10 dicas simples e úteis que devem prolongar a vida do seu carro e diminuir os custos de consumo e manutenção.


1) Óleo do motor: O óleo do motor refrigera, limpa e lubrifica o coração do automóvel. O ideal é checar o manual do carro, pois cada veiculo possui uma especificação. Também é bom ficar de olho no adesivo colado no para-brisa que tem a próxima data quando deverá ser feita a troca, além de ficar atento ao mostrador do painel.

2) Pressão adequada aos pneus: Andar com as pressões no ponto certo dos pneus diminui significativamente o consumo de combustível e impede o superaquecimento, que gera desgaste precoce e riscos de acidentes. Para quem tem dúvida, vale conferir o manual.

3) Manutenção de componentes do motor: Não trocar as velas, filtros de ar, de óleo e de combustível e até o carburador no período recomendado resulta num consumo até 25% maior além de desgaste excessivo. Estes componentes do carro trabalham em conjunto e sofrem com combustíveis de baixa qualidade. Em média, a troca das velas deve ser realizada a cada 20 mil quilômetros, o filtro de ar a cada 15 mil, o de combustível a cada 10 mil quilômetros e filtro de óleo deve ser trocado junto com o óleo do motor. O carburador pode durar até 80 mil quilômetros, em média.

4) Deixar de fazer alinhamento e balanceamento: Procedimentos que devem ser realizados a cada 10.000 quilômetros ou após trocas de pneus ou outros componentes, assim como também em caso de batida nas rodas, longos trechos de trepidações e outras intempéries.

5) Deixar de usar peças originais na reposição: O uso de peças genéricas na reposição ao invés de originais pode gerar problemas mecânicos e acidentes, além da possível perda de garantia. As peças legítimas passam por rigorosos testes de qualidade, enquanto as paralelas podem danificar o automóvel.

6) Transitar com o giro do motor em níveis inadequados: Dirigir o veículo com o giro muito alto, ultrapassando a marca vermelha do conta-giros, ou muito baixo, como 40 km/h em quarta ou quinta marcha, pode causar desgaste prematuro e até possível quebra do motor e da transmissão.

7) Dirigir com o motor super aquecido: Quando o termômetro acusa superaquecimento, o ideal é parar em local seguro, abrir a tampa do capô, esperar o carro esfriar completamente e verificar o reservatório de água. Caso o volume estiver abaixo do nível recomendado pelo indicador no próprio reservatório, basta completar com água normal.

8) Manter o carro limpo: Manter o veículo limpo, por dentro e por fora, é mais do que uma questão estética. A limpeza do interior evita o acúmulo de substâncias nocivas à saúde. Caso o carro fique sujo do lado de fora, a pintura é comprometida, assim como outros componentes do exterior.

9) Manter o pé sobre a embreagem: Dirigir deixando o pé na embreagem é o suficiente para evitar o engate completo. O conjunto da embreagem funciona via fricção, manter o pé sobre o pedal esquerdo mantém o engate desacoplado. A embreagem sofre com esse atrito, levando ao desgaste prematuro e até quebra.


10) Mão sobre o câmbio durante a condução: Um erro comum e aparentemente inofensivo é manter a mão sobre a alavanca de câmbio. Ela está diretamente conectada à caixa de marchas e a menor pressão é transmitida ao seletor. Com o tempo, a troca de marchas começa a apresentar barulhos, além de menor durabilidade. O uso deve ser restrito, assim como o pedal de embreagem, apenas às trocas de marchas.